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04/05/2017 - 09:58:49
APÓS REUNIÃO COM RENAN, CENTRAIS PREPARAM CALENDÁRIO

O encontro serviu para fazer alerta a senadores de que quem vota a favor da reforma trabalhista não se elege em 2018

Após reunião em Brasília das centrais sindicais com o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), líder do partido na Casa, na tarde desta quarta-feira 3, foi dito que será o fim daqueles que propuseram as mudanças contra a vontade da opinião pública. Já deixaram claro que não voltam em 2018 para ser parlamentares".

"É um recado aos senadores que essa reforma como está colocada não pode passar, não tem apoio popular e seria um suicídio dos senadores entrarem na barca furada que a Câmara propôs" acrescentou. Segundo ele, Renan declarou não concordar com a proposta aprovada na Câmara. “Ele não acha que deva passar no Senado e disse que vai fazer a discussão ouvindo todos os setores interessados nisso. Afirmou que é importantíssimo demais e apenas nos governos totalitários e antidemocráticos é que ousaram propor medidas que retirassem direitos dos trabalhadores como retiram agora. A nossa pressão é para que no Senado a coisa transcorra diferente do que na Câmara”.

Alertamos para o fato de que, independentemente do diálogo com os senadores, a mobilização dos trabalhadores terá maior peso e será decisiva na condução do PLC 38, a reforma trabalhista, no Senado. Há possibilidade de se construir uma outra greve geral. “Não está definido, mas está na ordem do dia.”

Foi proposto que a discussão sobre o tema seja feita depois das próximas eleições. “Por que fazer de afogadilho? A quem interessa fazer a votação na Câmara sem passar por nenhuma comissão? A quem interessa fazer a votação no Senado sem passar por nenhuma comissão, como (o senador) Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) quis fazer?"

Na terça-feira 2, o senador tucano presidiu a sessão do Senado que iniciou o debate da reforma trabalhista. Ele substituiu o presidente da casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), afastado por questões de saúde.

Dirigindo-se a Renan Calheiros na reunião de hoje em Brasília, pediu disposição ao diálogo por parte dos senadores, “pessoas com mais experiência do que nós”. De acordo com ele, a votação da Câmara dos Deputados pareceu uma “vingança”. “Tem um mal-estar na população com a política brasileira quase generalizada e a Câmara me parece que tentou fazer uma vingança com o povo. Se (a tramitação da reforma trabalhista no Senado) for no ritmo da Câmara, 10 dias depois acabou a brincadeira aqui de novo. O Senado não pode permitir isso”.
Em consulta pública feita, 95% contestam reforma trabalhista

 



Fonte: SP Bancários
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