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04/06/2019 - 09:11:00
SANTANDER: DISCURSO NÃO CONDIZ COM A PRÁTICA

Presidente do banco e outros executivos são convocados a prestar esclarecimentos na CPI da Sonegação Tributária da Câmara de São Paulo.

Banco está sob suspeita de calote no imposto devido ao município

O presidente do Santander no Brasil, Sérgio Rial, e outros executivos do banco foram convocados a prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo que investiga eventuais fraudes e sonegações fiscais de empresas de factoring, leasing e franchising que atuam na capital paulista, apesar de sediadas oficialmente em municípios que cobram alíquota menor de ISS (Imposto sobre Serviço), segundo noticiou o jornal Folha de S.Paulo, na quinta-feira 30.

No caso do Santander, o que está sendo investigado é o Santander Arrendamento Mercantil. Sediada em Barueri, a empresa teria deixado de recolher cerca de R$ 42 milhões nos últimos cinco anos para os cofres da Prefeitura de São Paulo. Na última sexta-feira 31, o banco fez um acordo com a CPI para evitar a investigação da instituição e a condução coercitiva de seu presidente e diretores, cujo depoimento estava marcado para a próxima quinta-feira 6. Segundo informações da Rede Brasil Atual, a instituição vai pagar uma dívida de impostos de aproximadamente R$ 200 milhões com a capital paulista até esta terça-feira 4.

Destacamos que os bancos no Brasil já usufruem de isenções fiscais, pois seus acionistas não pagam impostos sobre lucros e dividendos. “Diante disso, a suspeita de que uma empresa como o Santander, que em 2018 lucrou R$ 12,4 bilhões no Brasil, tenha deixado de pagar impostos ao município soa como uma enorme contradição, e vai contra tudo que o banco prega como transparência e honestidade”.

Os R$ 12,4 bi que o banco espanhol obteve no ano passado representou um crescimento de 24,6% em relação a 2017, e correspondeu a 26% do lucro global do grupo, que foi de 7,8 bilhões de euros. Assim, o Brasil assumiu mais uma vez a liderança em lucros de todo o grupo.

Reforma Tributária

 “Por isso somos a favor de uma reforma tributária progressiva, na qual quem tem mais, pague mais. Assim, os bancos, que lucram bilhões, e cada vez mais a cada ano, dessem de fato uma contrapartida à sociedade brasileira”.

 



Fonte: SP Bancários
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