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15/10/2019 - 08:51:25
IRMÃ DULCE: SANTA GESTÃO, SANTA LIDERANÇA

Por milagres e caridade, ela agora é a Santa Dulce dos Pobres. Fosse no mundo empresarial, ela seria uma super executiva.

O Brasil agora tem uma santa, Irmã Dulce dos Pobres, canonizada pelo papa Francisco neste domingo, 13 de outubro. Na Bahia, ela sempre foi admirada e reconhecida como uma protetora dos carentes, alma do bem e obstinada por ajudar a todos. Motivo de orgulho e devoção, parece haver uma unanimidade em relação ao valor desta freira maravilhosa, independente da questão religiosa.

Mas este post aqui é para analisar uma incrível história de gestão e liderança. Conhecendo mais a fundo a vida de Maria Rita Pontes, a Irmã Dulce, não há como deixar de reconhecer algumas características impressionantes de uma gestora exemplar. Vejamos:

Liderança pelo exemplo. Obcecada por resultados, precisando de muito engajamento e motivação, ela era sempre a primeira a acordar e a última a dormir. Estava presente para todos e mesmo na alta gestão do hospital e do orfanato, ela fazia questão de continuar fazendo os serviços básicos de limpeza e cuidado com todos. Tinha uma capacidade de execução imensa e com isso gerava uma legião de seguidores, apaixonados pela sua liderança. Quando lhe perguntavam sobre as suas poucas horas de sono, sempre dizia “meu patrão é exigente”.

Pragmatismo. Acima de qualquer paixão ou julgamento, ela se relacionava com todas as esferas da vida pública ou privada. Era extremamente criativa para acessar as pessoas, nunca emitia opiniões políticas, recebia e procurava pessoas de todas as posições, era uma pedinte obstinada e muito carismática. Para ela não importava a cor do dinheiro, desde que ele fosse usado para confortar e salvar vidas.

Há uma famosa história com o ex-presidente João Baptista de Oliveira Figueiredo (1918-1999), que ilustra bem este pragmatismo. Emocionado com a obra realizada por ela, ao receber um pedido de ajuda financeira, o rústico presidente disse que iria arranjar o dinheiro, nem que tivesse que assaltar um banco. Imediatamente Irma Dulce respondeu: “Pois o senhor me avise que eu vou com o senhor.” Mais pragmática e espirituosa impossível.

Propósito. Aqui então não tem para ninguém. A freira tinha um mantra, nunca recusava um paciente sequer, independente da origem, da doença ou da ocupação do hospital. Obviamente vivia em função de promover o bem e, guiada por este propósito maior, não media esforços e nunca perdia o foco. Lições de humildade para atingir este propósito nunca faltaram. Numa ocasião, ao pedir doação em dinheiro para um comerciante, este ao vê-la com a mão estendida, a atingiu com uma cusparada. Na hora ela limpou a mão no hábito e a estendeu de novo: “Isso foi para mim, agora o que o senhor vai dar para os meus pobres?.” Isso é que é uma lição de propósito!

Fonte: NeoFeed 



Fonte: SEEB Guaratinguetá
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