BRADESCO AFIRMA QUE NÃO HAVERÁ DEMISSÕES
Em reunião com a COE, representantes do Bradesco afirmaram que o fechamento de agências, anunciado por Lazari, não resultará em desligamentos.
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, disse em
outubro que o banco pretendia fechar 450 agências até 2020. Em reunião com o
banco na segunda 25, os representantes do Bradesco afirmaram que se trata de um
estudo, que leva em consideração o cenário econômico, a movimentação da
clientela e as inovações tecnológicas.
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) reivindicou
que não haja desligamento e que o Bradesco requalifique os trabalhadores e
respeite a cláusula específica (54ª) da CCT da categoria. O banco afirmou
primar pela requalificação das pessoas e disse que os funcionários afetados
serão reaproveitados. E ainda garantiu que o Sindicato e entidades
representativas serão avisados antes de qualquer ação.
Outro assunto abordado foi o mutirão de orientação
financeira e renegociação de dívidas, a ser realizado de 2 a 6 de dezembro, com
atendimento estendido até as 20h. A ação, setorial, é organizada pela Febraban
(Federação Brasileira de Bancos).
O Sindicato destaca que a chamada é voluntária e que o
banco garanta o pagamento de horas extras. “Havia uma tela de um estudo técnico
preliminar circulando no WhatsApp que falava de trabalho aos sábados. O banco
garantiu que não era um comunicado oficial”.
Na reunião também foram abordadas pautas como o cargo
de especialista de investimentos; queixas sobre a contratação de profissionais
do mercado ao invés de valorizar os funcionários do banco, entre outros pontos.
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