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24/07/2018 - 09:35:14
NA SEGUNDA RODADA DE NEGOCIAÇÃO, DIREÇÃO DA CAIXA NÃO GARANTE DIREITOS DOS EMPREGADOS

Representantes do banco recusam reivindicação dos trabalhadores contra implantação da reforma trabalhista e não asseguram PLR Social

Mas se comprometem a avaliar fim do descomissionamento de gestantes e manutenção da função do empregado que entrar em licença médica

Na segunda rodada de negociação para a renovação do acordo aditivo à CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), os representantes da Caixa não só se negaram mais uma vez a assinar pré-acordo que garanta a validade do acordo específico dos empregados do banco até sua renovação (ultratividade), como ainda se recusaram a garantir salvaguardas contra outros pontos nocivos da nova legislação trabalhista sancionada pelo governo Temer por encomenda do setor patronal.

Foi reivindicado que todas as negociações dos bancários serão feitas exclusivamente com os sindicatos; a garantia de todas as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho após a data base (1º de setembro) até a celebração de novo acordo coletivo (ultratividade); e a validade do Acordo Coletivo de Trabalho a todos os empregados da Caixa, independentemente de faixa de escolaridade e de salário em que se enquadram. 
 
A CEE/Caixa cobrou ainda que o banco não contrate trabalhadores terceirizados em atividades fim; e não empregue, por intermédio de contratos de autônomos, intermitentes, temporários, a tempo parcial e sob regime de 12 horas de trabalho a cada 36 horas de descanso (12X36).

A direção do banco submetido ao governo federal, entretanto, se negou a atender a todas as demandas e ainda afirmou que se pautará pela nova legislação trabalhista.

PLR

Apesar de se comprometer a seguir a regra da Fenaban sobre pagamento de PLR, a Caixa informou que está estipulando limite para  a distribuição.

Por meio do seu Conselho de Administração, a direção do banco determinou que a distribuição da PLR aos empregados será limitada a 25% do valor pago ao Tesouro na forma de dividendos, que por sua vez é de 25% do lucro líquido do banco. Portanto, o valor da PLR distribuída aos empregados será limitado ao teto de 6,25% do lucro líquido do banco.

A direção do banco também não garantiu a distribuição da PLR Social.

Caixa 100% pública
 
Também foi reforçada a reivindicação da manutenção da gestão do FGTS pela Caixa. A CEE/Caixa destacou a gestão exitosa do fundo que corrigiu falhas existentes quando era gerido pelos bancos privados antes de 1993. 
 

Condições de trabalho

Mais uma vez foi cobrada a contratação de mais empregados para atender melhor a população, sobretudo a de baixa renda, e diminuir a sobrecarga de trabalho. A Caixa, entretanto, enfatizou que as vagas de trabalho não serão ampliadas. Inclusive afirmou que os aprovados no concurso de 2014 não serão convocados. 
 
Contudo, os representantes do banco se comprometeram a avaliar o fim do descomissionamento de gestantes e também a manutenção da função do empregado que entrar em licença médica. Hoje a manutenção da titularidade da função é garantida pelo prazo de 180 dias.

 



Fonte: SP Bancários
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