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03/08/2018 - 08:41:17
CAMPANHA 2018: CAIXA NÃO AVANÇA NAS NEGOCIAÇÕES

Empregados exigem proposta e se reunirão no dia 8 em assembleia para avaliação

Quarta rodada com representantes do banco público, na quinta 2, não resultou em respostas à demandas cruciais para os trabalhadores como Saúde Caixa, PLR e PLR Social; empregados cobram proposta no dia 7. Participação maciça na assembleia do dia 8 é fundamental.

A expectativa dos empregados da Caixa de resolver impasses na quarta negociação com representantes do banco público na Campanha dos Bancários 2018, realizada na quinta 2, novamente foi frustrada.

 “Diante desse desrespeito com os empregados, cobramos da Caixa que apresente proposta no dia 7, mesmo dia em que a Fenaban se comprometeu a apresentar sua proposta global aos bancários. Entretanto, independentemente do dia 7, é fundamental a participação maciça dos empregados da Caixa na assembleia do dia 8. Somente a mobilização e união de todos será capaz de defender conquistas históricas como o nosso Acordo Coletivo de Trabalho, o Saúde Caixa, a PLR e a PLR Social”. 

PLR e PLR Social

Quanto as ameaças de corte de mais da metade do valor da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e do fim da PLR Social, a Caixa não apresentou nenhuma proposta. 

Por meio de decisão do governo ilegítimo e seus apoiadores que dominam o Conselho de Administração (CA da Caixa), foi determinado que a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) será limitada a 25% do valor pago ao Tesouro na forma de dividendos, que por sua vez tem representado 25% do lucro líquido do banco. Assim, o valor distribuído aos empregados seria limitado ao teto de 6,25% do lucro líquido do banco, o que acarretaria em um corte de mais da metade da PLR creditada aos trabalhadores.

Saúde Caixa

Sobre o Saúde Caixa, o banco não apresentou qualquer proposta e reafirmou que irá implementar a resolução 23 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) que, dentre outros pontos prejudiciais, exclui os aposentados atuais e futuros do plano de saúde; elimina contribuição por grupo familiar; e "quebra a solidariedade", o princípio pelo qual os empregados contribuem da mesma forma, independentemente do tempo de banco e idade.

ACT 

Com relação à manutenção de todos os direitos contidos no Acordo Coletivo de Trabalho específico dos empregados da Caixa, sua validade para todos, independentemente da remuneração, e garantias contra prejuízos contidos na nova legislação trabalhista, os representantes do banco público não apresentaram nenhuma proposta. 

Contratações

Mais uma vez, a CEE/Caixa cobrou que os aprovados em concursos da Caixa sejam convocados pelo banco público e que novos concursos sejam realizados para reduzir a enorme sobrecarga de trabalho a qual os empregados estão submetidos. 

Os representantes dos empregados cobram a revogação do RH 037, que foi adaptado  à nova legislação trabalhista para permitir a contratação de temporários pela Caixa em atividade fim. 

Descomissionamento de gestantes 

Sobre a cobrança dos empregados da Caixa de fim do descomissionamento de gestantes, a Caixa também não apresentou proposta. 

Dependência química de álcool e outras drogas

Sobre o reconhecimento da dependência química de álcool e outras drogas como doença, propiciando atendimento ao empregado, equipe de trabalho e grupo familiar por equipe multidisciplinar formada por médicos, psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais, a Caixa se dispôs a trazer o debate para o PRO (Programa de Reabilitação Ocupacional).


 



Fonte: SEEB Guaratinguetá
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